segunda-feira, 24 de maio de 2010

Em Plena Prima Vera :-)

Num antigo mosteiro budista, um jovem monge questiona o mestre … Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam. – Pois viva como as flores! – Advertiu o mestre. – Como é viver como as flores? – Perguntou o discípulo. Repare nas flores, continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável… …mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

"A Natureza revela os seus mais antigos segredos e partilha a verdadeira sabedoria somente áquele que busca a verdade por amor á própria verdade, e que aspira ao conhecimento para conferir benefícios aos outros, não á sua insignificante personalidade."

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